quarta-feira, 8 de abril de 2009

Ladrão de mim, roubou-te de ti….

Naquela sacada de Napoli, ouvíamos exaustos os gritos italianos…gritavam por tudo, pra tudo, eram gritos pra vida, pra nós, não ouvimos…Naquela fonte, aquelas águas nos chamavam pra deixar nossas palavras sobre o amor sair da boca em forma de beijos, dos braços, em forma de abraços, não sentimos…naquele teatro, a vida nos convidou a contracenar um espetáculo de amor, preferimos, porém, uma tragicomédia…naquela pista de gelo, no dia do natal, você com as pernas bambas, eu te segurava pela mão, a vida nos convidou para uma comédia romântica, preferimos uma cena de comercial, rápido e superficial…

Coloco aqui tudo em primeira pessoa do plural pra tentar me esquecer de tudo aquilo que eu sabia e que você fez questão de não saber. De tudo aquilo que eu sentia, que você fez questão de não sentir…vc me roubou de mim, mas o que me consola é saber que você também não é mais o mesmo, ao me roubar, roubou de si próprio também muito de ti…

3 comentários:

Anônimo disse...

tome, bobao!

mas agora falando serio: vc tem uma força nas suas palavras que pelo amor!!!
MUITO FODA!

ai, que amiga sensivel e llinda essa minha ginger, viu...

ju e lu [e vice-versa] disse...

malditos poetas!
malditos ladrões!

malditos!!! rs

Anônimo disse...

volta! tan tan tan!
volta! tan tan tan!