quarta-feira, 26 de agosto de 2009

E depois de tanto tempo eu descubro que meu Pierrot era Arlequim, que eu o via bonito, mas que era feio, que eu o via bom, mas que era mal, que era o grande amor da minha vida, mas que nunca seria capaz de viver pra mim...e de repente, como se tudo se esclarecesse como um dia de sol após um grande período de chuva, eu descubro que o meu Pierrot nunca foi Pierrot e que por ser Arlequim o amei tanto, e que o Pierrot, por ser Pierrot ama-me tanto e sempre me amou...como qualquer outra história de amor, trocam-se os nomes, o cúpido erra a mira...hás de ser sempre meu Arlequino, do teatro de Marcelo, das pontes de Roma...aquele que eu não pudi tocar, mas que me fez sentir mais que qualquer outro...sua pombinha segue seu caminho feliz com seu Petrolino, triste Arlequino, sem jamais deixar de te amar, sem jamais te ousar tocar...

Um comentário:

ju e lu [e vice-versa] disse...

Pobre Arlequim... não sabe oq perdeu. tsc!